A "Lei de Salva" comentada e questionada, tem um porquê. Certa ou errada, existe.
Entretanto, cada um terá o discernimento em pagar ou receber.
É sabido que a Umbanda manipula constantemente a Magia positiva (chamada magia-branca), sempre para o bem de seus filhos-de-fé ou para qualquer um necessitado, venha de onde vier.
A magia, dentro de certas necessidades ou casos, requer determinados elementos materiais. São velas, flores, ervas, raízes, panos, etc...
O fato é o seguinte: - quando há mesmo necessidade disso, a entidade pede e a pessoa traga ou providencie, satisfazendo a Lei de Salva ( Quando é Pela Caridade).
A Salva Benéfica é Isso, à Oferenda aos Orixás e Guias, Por um Agrado ou Abertura de Caminho, ou até Mesmo para se Ver livre de um Obsessor.
O que uma entidade pede, independente, de seu médium dentro da Lei de Salva, numa operação mágica é uma coisa. Cobranças de dinheiro é outra coisa. Quando um médiuns despreparado, cobra um valor para aplicar a salva benéfica ou por trabalho de magia negra.
Traz a si mesmo, ao paciente atendido e ao espírito utilizado grandes problemas de cunho kármico.
E o problema se torna maior, quando o médium despreparado, ambiciosamente, começa a abusar disso.
Começa por se exceder na Lei de Salva, pedindo dinheiro. Começa a cobrar em tudo e por tudo. Inventa trabalhos de toda espécie, assim como "desmanches" e afirmações para isso e aquilo...
Porém nesta altura já estão muito envolvidos com o "astral inferior" e seus protetores, já não se fazem mais presentes. Pois no mesmo caso, respeitam seu livre-arbítrio. Muitos médiums, depois de perceber o ocorrido, fazem preceitos e mais preceitos e nada acontece.
Todavia, apesar da fartura do dinheiro fácil, reconhecem depois de certo tempo que é um dinheiro maldito. Passam a viver e conviver com a consciência pesada, irritados e sempre angustiados.
O fim de todos eles tem sido muito triste, ou surgem doenças insidiosas, ou os vícios para martirizá-los por toda a vida, ou acabam seus dias na miséria material, pois a moral já é uma cruz que carregam desde o princípio de seu fracasso mediúnico.