Mariazinha, conta essa entidade irmã de Juquinha (outro erê) que sua Bá (escrava de page) estava com eles sentados a beira do rio próximo a sua casa, Mariazinha era filha de fazendeiro rico, gostava de bonecas de pano e vestidos com laços e fitas, sempre usava chapéu combinado as cores das fitas de seus vestido, branco e com fitas verdes, rosa ou lilás, sua Bá foi ajudar Juquinha a descer da macieira (fruta essa que sempre deve ser oferecida quando estão em terra) quando um vento forte levou o chapéu de Mariazinha, este caiu no rio, Mariazinha tentou alcançar, a fatalidade fez com que ela caísse no rio e fosse levada pela água até a caída da cachoeira, dai seu nome Mariazinha da Cachoeira. Sua Bá no desespero tentou alcança-la, seu irmão Juquinha também, mas Juquinha também foi levado pelas águas na tentativa de ajudar, sua Bá agarrou-se em galhos e foi salva, Juquinha e Mariazinha foram encontrados as margens da cachoeira mortos por afogamento, o mais incrível, estavam abraçados.
A Bá foi punida pela morte dos filhos do Patrão, seu único filho Luizinho foi morto pelo patrão quando pegava uma manga na mangueira que servia de sombra as margens do rio que levou Juquinha e Mariazinha, o patrão levado pela dor, no dia que sepultou seu casal de filhos, atirou na criança para se vingar segundo ele da falta de cuidados da Bá, essa pobre ficou aflita, sua dor era tão grande, perdera as três crianças de sua vida, essa Bá foi torturada no tronco, seus ferimentos a levaram a morte, essa Bá também é uma entidade conhecida na umbanda, preta velha Tia Maria.